Quiron na Casa XI
O texto a seguir foi extraído do livro “Astrologia, os Planetas e as 12 Casas”, de Pedro Ventura, publicado pela Angelorum-Novalis - http://www.livrosnovalis.com/Na casa onze revela-se o envolvimento social que vai para além da profissão (mesmo que esteja baseado e seja influenciado por esta), e o encontro produtivo entre as metas pessoais e os desejos e objectivos colectivos. É onde se observa a reunião das pessoas com os mesmos objectivos sociais e a mesma mentalidade ou interesses.
Quando Quíron ocupa esta casa serão estes assuntos referidos que serão «contaminados» pelos sentimentos de vulnerabilidade e pelas feridas de rejeição e incapacidade e de inadequação que Quíron simboliza.
Não será de estranhar que o medo de ser rejeitado e ver as suas propostas desprezadas seja grande e possa levar uma pessoa a desistir de participar activamente nos diferentes grupos a que deseja pertencer ou em que deveria participar.
Por vezes, até se integra em actividades sociais mas sente-se preterida e a sua colaboração minimizada ou mesmo desprezada pelos seus pares.
A sensação de discriminação e de alienação social, como se transportasse algo que a impedisse de se reunir aos seus semelhantes, pode ser muito grande, condenando-a a um isolamento doloroso e bloqueador da sua contribuição para o mundo.
Pode também, como defesa, fazer-se a opção de seguir uma linha convencional e conformista, abdicando da individualidade mental para se seguir passivamente uma orientação colectiva e perdendo-se o carácter renovador e criativo que está subjacente à casa onze, ganhando-se apenas uma pálida participação que não sustenta nenhum crescimento real quer da pessoa quer do grupo.
É como se se passasse a ser mais um no grande rebanho inerte que se observa em alguns grupos e colectividades.
Será mais vantajoso a uma pessoa com Quíron na casa onze associar-se a grupos onde o espírito positivo de Quíron esteja actuante, como por exemplo, em grupos ou associações vocacionados para a cura das muitas maleitas sociais e pessoais ou onde se desenvolva o ensino de processos curativos e diminuidores do sofrimento e da discriminação social.
Quantas vezes o sofrimento pessoal não impele algumas pessoas a procurarem contribuir para a sua eliminação ou redução no mundo?
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